Virtual Realidade Parte 05
Passados uns dias o Eduardo apareceu. Luísa já se começava a habituar a esperar por ele sem grande ansiedade, embora desejasse sempre que ele aparecesse mais vezes. Mas como não podia fazer nada…
Era quinta-feira da semana seguinte. Os dias tinham decorrido normalmente para Luísa. Foi ao IRC algumas vezes. Descobriu canais onde as pessoas passavam poemas; ela adorava poesia. Nesse dia lá estava o nick mds.
─ Olá Reine! Com vais? Vi-te a entrar no MIRC. Já ia ter contigo. ********
─ Estás a brincar? Eu conheci este canal há poucos dias, e qual não é o meu espanto quando te encontro. Nunca sei quando vou encontrar-te, tu apareces a qualquer hora.
─ Tens razão! Mas o meu trabalho assim o permite.
─ O que fazes?
─ Sou delegado de informação médica! Ando quase sempre em viagem.
─ E tu?
─ Eu trabalho como freelancer.
─ Tenho mesmo que te dar umas dicas. Para entenderes melhor como se pode fazer certas coisas, é muito simples de aprender.
─ Boa ideia a tua! Tenho algumas dúvidas. Quando começamos?
─ Agora mesmo! Tenho algum tempo disponível.
Luísa explicou as diversas dúvidas que tinha. Eduardo ensinou-lhe tudo com muita paciência, mas não era fácil, através do computador.
─ Tem calma! Vais aprender com o tempo quando surgir alguma dúvida.
─ Mas eu quero aprender logo tudo, sou muito teimosa!
─ E tu tens uma alma cheia de vontade de conhecer, mas a partir daqui, não é tão fácil ensinar-te como se eu estivesse aí contigo junto do teu PC. Tens de ter calma e seguir apenas e tudo o que eu disser e informar-me bem do que eu te perguntar sobre o que vês no teu monitor. Tudo sem pressas e com atenção.
”Ela tem mesmo muita vontade de aprender”. Pensa Eduardo, e envia-lhe um beijo*
Luísa pergunta:
─ Queres trocar o e-mail? Gosto de saber das pessoas quando elas não aparecemJ.
─ Toma! Escreve sempre que quiseres, não prometo é responder logo. Tenho sempre o tempo ocupado e ando muitas vezes fora da minha zona.
O serão foi muito animado, apesar de Luísa sentir que ele era muito reservado, enquanto ela se sentia mais impulsiva, transparente e, sobretudo, muito simples.
Despediram-se, prometendo voltar a falar a qualquer momento.
Na manhã seguinte Luísa foi ver o e-mail e, qual a surpresa quando viu que tinha noticias do Eduardo: um e-card com um bonito malmequer branco com uma simples mensagem que dizia “ Para ti! “
Queria parar o tempo naquele instante e recuar uns anos atrás, para viver a adolescência que não tinha tido.
Dia após dia a amizade crescia solidamente entre ambos. Sempre que podiam, ficavam juntos no IRC, e, quando não era possível, trocavam e-mails.
Desconheciam a idade um do outro, mas ambos pensavam que isso era de menor importância. Eduardo não era curioso, o oposto de Luísa que, na sua simplicidade, fazia inúmeras perguntas. Ele dizia muitas vezes para com os seus botões:
“ Esta quer saber tudo! ”
Luísa revelava-se uma boa aluna, tão evidentes eram os seus progressos em informática, até porque Eduardo fazia questão de a ensinar com muita paciência e dedicação. Ele dizia que faria isso a qualquer pessoa que aparecesse interessada em aprender porque adorava ensinar aquilo que sabia.
Os meses foram passando!Naquele dia tinha-se levantado um vento forte e frio que contrastava com a tepidez daquela Primavera e que veio limpar o céu. Luísa sentia-se de mau humor. Não sabia explicar porquê. Não sabia definir o que sentia pelo Eduardo.
Continua...
Era quinta-feira da semana seguinte. Os dias tinham decorrido normalmente para Luísa. Foi ao IRC algumas vezes. Descobriu canais onde as pessoas passavam poemas; ela adorava poesia. Nesse dia lá estava o nick mds.
─ Olá Reine! Com vais? Vi-te a entrar no MIRC. Já ia ter contigo. ********
─ Estás a brincar? Eu conheci este canal há poucos dias, e qual não é o meu espanto quando te encontro. Nunca sei quando vou encontrar-te, tu apareces a qualquer hora.
─ Tens razão! Mas o meu trabalho assim o permite.
─ O que fazes?
─ Sou delegado de informação médica! Ando quase sempre em viagem.
─ E tu?
─ Eu trabalho como freelancer.
─ Tenho mesmo que te dar umas dicas. Para entenderes melhor como se pode fazer certas coisas, é muito simples de aprender.
─ Boa ideia a tua! Tenho algumas dúvidas. Quando começamos?
─ Agora mesmo! Tenho algum tempo disponível.
Luísa explicou as diversas dúvidas que tinha. Eduardo ensinou-lhe tudo com muita paciência, mas não era fácil, através do computador.
─ Tem calma! Vais aprender com o tempo quando surgir alguma dúvida.
─ Mas eu quero aprender logo tudo, sou muito teimosa!
─ E tu tens uma alma cheia de vontade de conhecer, mas a partir daqui, não é tão fácil ensinar-te como se eu estivesse aí contigo junto do teu PC. Tens de ter calma e seguir apenas e tudo o que eu disser e informar-me bem do que eu te perguntar sobre o que vês no teu monitor. Tudo sem pressas e com atenção.
”Ela tem mesmo muita vontade de aprender”. Pensa Eduardo, e envia-lhe um beijo*
Luísa pergunta:
─ Queres trocar o e-mail? Gosto de saber das pessoas quando elas não aparecemJ.
─ Toma! Escreve sempre que quiseres, não prometo é responder logo. Tenho sempre o tempo ocupado e ando muitas vezes fora da minha zona.
O serão foi muito animado, apesar de Luísa sentir que ele era muito reservado, enquanto ela se sentia mais impulsiva, transparente e, sobretudo, muito simples.
Despediram-se, prometendo voltar a falar a qualquer momento.
Na manhã seguinte Luísa foi ver o e-mail e, qual a surpresa quando viu que tinha noticias do Eduardo: um e-card com um bonito malmequer branco com uma simples mensagem que dizia “ Para ti! “
Queria parar o tempo naquele instante e recuar uns anos atrás, para viver a adolescência que não tinha tido.
Dia após dia a amizade crescia solidamente entre ambos. Sempre que podiam, ficavam juntos no IRC, e, quando não era possível, trocavam e-mails.
Desconheciam a idade um do outro, mas ambos pensavam que isso era de menor importância. Eduardo não era curioso, o oposto de Luísa que, na sua simplicidade, fazia inúmeras perguntas. Ele dizia muitas vezes para com os seus botões:
“ Esta quer saber tudo! ”
Luísa revelava-se uma boa aluna, tão evidentes eram os seus progressos em informática, até porque Eduardo fazia questão de a ensinar com muita paciência e dedicação. Ele dizia que faria isso a qualquer pessoa que aparecesse interessada em aprender porque adorava ensinar aquilo que sabia.
Os meses foram passando!Naquele dia tinha-se levantado um vento forte e frio que contrastava com a tepidez daquela Primavera e que veio limpar o céu. Luísa sentia-se de mau humor. Não sabia explicar porquê. Não sabia definir o que sentia pelo Eduardo.
Continua...
2 Comments:
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