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Friday, September 21, 2007

Virtual Realidade Parte 104


A pacatez do Inverno, pela acentuada redução da população residente em relação aos meses mais quentes do ano, não impedia que os principais restaurantes da vila balnear estivessem sempre cheios de clientes aos fins-de-semana, vindos de propósito para uma refeição fora de casa. O Alberto era um deles e a fama dos seus manjares chegava longe, pela sua soberba qualidade.
Pedro entrou, acompanhado da esposa, e o empregado dirigiu-se-lhes com um afável sorriso profissional:
─ Boa tarde! Posso ajudar?
─ Boa tarde! Queríamos uma mesa para seis num canto sossegado.
─ Acompanhem-me por favor.
Pedro e Teresa seguiram o empregado.
─ Têm aqui esta mesa. Se quiserem outra terão de aguardar um pouco. Serve?
─ Sim, parece-me bem. ─ respondeu Pedro. ─ Concordas Teresa?
─ Sim, sim. Está muito bem.
─ Trago já os menus?
─ Pode trazer, mas vamos esperar pelos outros para encomendar.
─ Perfeitamente.
O empregado retirou-se em passo eficiente e reapareceu daí a pouco com as listas respectivas e perguntou:
─ Entretanto, desejam tomar alguma coisa?
─ Para mim um martini. E tu Teresa, o que tomas?
─ Talvez…um vinho doce. Pode ser Xerez, por favor.
A mesa escolhida estava posicionada de modo a que se podia abarcar toda a sala com um simples relance do olhar, sem mover muito a cabeça.
─ Ainda bem que viemos mais cedo do que o combinado ─ disse Pedro olhando em redor.
─ Será que eles vão demorar muito, Pedro? Estou ansiosa por saber o que a Sara tem para nos contar, nunca mais chega o momento.
─ Relaxa, querida e tenta serenar. A Sara quis primeiro que nos conhecêssemos e, principalmente, cativar a Inês, o que se compreende perfeitamente. Ela não irá embora sem nos pôr ao corrente daquilo que sabe e dos planos que tem. Acho que tem agido com muito tacto, que é uma excelente pessoa e que já nos cativou a todos.
─ Espero que não te tenha cativado em demasia! ─ exclamou Teresa meio a brincar, meio a sério.
Pedro ia responder, mas foi impedido pelo empregado que apareceu com as bebidas, depositando-as sobre a mesa.
─ Obrigado! ─ agradeceu. E, virando-se para a esposa, quando ele se retirou:
─ Só podes estar a brincar!
─ Espero bem que sim, mas tu tens dificuldade em tirar os olhos de cima dela. Pensas que não reparei?
─ Ah, ah, ah! Temos uma cena de ciúmes agora?
─ Não, não temos. É apenas uma constatação, fica tranquilo. Eu também estou a gostar muito da Sara, apesar de me fazeres sentir a concorrência. Mas ela não tem culpa; veio para nos ajudar. É vistosa e os homens gostam disso.
─ Sim é bonita e não acho que haja mal em repararmos nisso. Pensa o que quiseres, mas não tenho qualquer intenção quanto a ela.
─ Não digas nada! Vocês são todos iguais. Bom, mas mudemos de assunto. Não vamos estragar o resto do dia.
Pedro ficou um pouco desarmado, sem saber muito bem como reagir e resolveu que era melhor concordar com a mudança de assunto:
─ Sim, acho bem que mudemos de conversa! Temos um problema grave para resolver, é melhor não criarmos outro!
O diálogo entre os dois esfriou um pouco enquanto tomavam as respectivas bebidas.
Passaram-se 15 minutos quando André, repentinamente, surgiu ao pé deles.
─ Eu vi-os primeiro – disse o filho abraçando-os. Logo atrás apareceu Sara acompanhada pela Inês.
─ Olá! ─ cumprimentou alegremente – Bonito dia, não?
─ Sim, está um lindo dia – anuiu Teresa.
─ Como decorreu o passeio? ─ perguntou Pedro, evitando que o seu olhar sobre Sara pudesse parecer excessivo.
─ Foi um passeio maravilhoso! Esta zona é lindíssima e, além disso, a companhia foi do melhor que há! ─ expressou a convidada, sorrindo abertamente para os miúdos.
A estas palavras o pai de Inês sentiu-se estranhamente próximo daquela mulher, como se ela fosse um íman que o atraísse irresistivelmente, por todas as coisas, gestos e razões, para ele.
Entretanto chegou o Eduardo que tinha ficado atrás a cumprimentar umas pessoas amigas.
─ Eduardo, tomas alguma coisa? ─ perguntou Pedro tentando desviar os seus pensamentos.
─ Contento-me com uma cerveja e tu, Sara?
─ Nada, obrigada!
Estudado o cardápio, chamaram o empregado que aconselhou a vitela assada no forno e a dourada ao sal. Todos eles optaram pela vitela, incluindo as crianças.
Voltou instantes mais tarde com uma fumegante travessa de vitela assada, servida com arroz branco e batatas assadas e encheu os copos de água e de um vinho tinto alentejano.
─ Que tal essa vitela? Perguntou Eduardo, apontando para o prato de Sara.
─ Deliciosa! ─ elogiou Sara.
Para terminar a saborosa refeição, o doce da casa para as crianças e café para os adultos.
O almoço correu muito bem, num ambiente de excelente disposição. A Inês voltou a comer bem, sem hesitações, e Sara sentiu-se à vontade com todos eles.
Já a caminho de Aveiro e, agora a sós com Eduardo, Sara ia com os olhos fechados.
─ Sentes-te bem? – perguntou ele, olhando-a de relance.
─ Estou óptima – confirmou ela ─ apenas um pouco sonolenta. Deve ser do vinho.
Obrigada pelo maravilhoso fim-de-semana que me proporcionaste ─ sussurrou Sara, afagando-lhe a mão sobre a alavanca das mudanças..
─ Foi um fim-de-semana de trabalho. Estivemos em missão, não te esqueças, mas ainda bem que gostaste. O que achaste deles todos?
─ As crianças, uma maravilha: tanto a Inês como o irmão são muito meigos e tenho a certeza de que também gostaram de mim. A Teresa é boa pessoa, no entanto achei-a um bocadinho contraída, mas capaz de explodir à mínima contrariedade. Achas que causei boa impressão? Falo do ponto de vista da nossa missão, como tu dizes.
─ Sem dúvida que causaste! E o que achaste do Pedro?
─ Pois o Pedro! ...
Sara hesitava, com ar pensativo e Eduardo, que tinha notado perfeitamente a atenção que o amigo lhe prestara, insistiu:
─ Passou-se alguma coisa entre vocês dois?
─ Não, nada, mas…
─ Mas…
─ Notei que não tirava os olhos de cima de mim.
─ E achas estranho que os homens se sintam atraídos por ti?
─ Não, mas logo ele… não quero que a Teresa pense que faço alguma coisa para isso. Ela também deve ter notado.
─ Pois. Logo ele… e se fosse outro?
─ Se fosses tu não teria mal. ─ respondeu ela num belo sorriso, ao mesmo tempo inocente e pleno de intencionalidade.
─ Não faria?!
─ Tu és livre mas não me prestas muita atenção; digo como mulher.
─ A beleza feminina sempre me atraiu. ─ respondeu, enigmática e evasivamente.
─ Tu entendeste muito bem o que eu quis dizer.
Eduardo permaneceu calado, atento à condução.
Durante alguns minutos a escritora também não quebrou o silencio, até que ele, mudando de assunto disse:
─ Ainda não nos contaste como vais avançar com o caso do Victor.
─ Pois, é isso que penso fazer quando chegarmos a casa dos teus amigos. Tenho fotos e textos para mostrar, mas é melhor que as crianças não estejam presentes. A Inês ficaria horrorizada e com medo e poderia recusar-se a aparecer ao encontro.
─ Sim, temos de ter cuidado pois poderia ficar perturbada. Fica descansada, que eu falarei com ela.
─ Espero ter tempo de dizer tudo até à hora do comboio.
─ Tens mesmo de ir hoje embora?
O carro rodava velozmente, seguido pelo Pedro que vinha atrás. A auto-estrada não tinha quase ninguém e em breve chegariam ao destino.
─ Ter não tenho, mas é melhor. Não quero sobrecarregar a família.
─ Tu é que sabes.
Tinham chegado a casa.
Finalmente sentados na sala de estar, as atenções presas na expectativa daquilo que a escritora teria para lhes contar. Enquanto ligava o seu computador portátil, Sara disse:
─ O monstro anda sempre disfarçado. Poderá ser o vizinho do lado, um estranho que encontramos no elevador, ou um homem gentil que ajuda uma criança pequena atravessar a rua, e até na Internet, disfarçado de cordeirinho.
Depois foi expondo algumas fotos e conversas em privado, que o Victor tinha tido, ao longo de vários meses, com diversas crianças, incluindo a Inês e ela própria. Viram fotos dele em adulto e quando era mais novo. Usava-as, as de rapazinho, para os seus fins de conquistar as meninas. Nessas várias fotos de pornografia entre homens, mulheres e crianças, tinha recolhido bastante material que já estava nas mãos da Judiciária. Os molestadores de menores quase nunca admitem que fizeram mal a uma criança. Faltava ainda a chave principal para o prender: apanhá-lo em flagrante.
Pedro estava cada vez mais agoniado, com um nó no estômago, à medida que Sara passava as fotos.
Teresa pálida de raiva ameaçou gritando:
─ Esse homem não merece viver ─ desesperada suplicava para Eduardo: ─ dá me o endereço, tu sabes onde ele mora! Quero fazer justiça pelas minhas próprias mãos.
Colocam crianças no banco das testemunhas todos os dias, e depois os agressores a saem em liberdade!
Eduardo abraçou-a com carinho, dizendo suavemente:
─ Tem calma Teresa! Pensa nos miúdos que estão no quarto e podem ouvir.
Passaram uns breves minutos e Teresa pediu desculpas por se ter descontrolado.
─ Sara, continue por favor.
─ Agora vamos deixar passar este período de festas e em Janeiro vamos combinar o dia do encontro e o local. A minha prioridade agora é estabelecer os pormenores em sintonia com a policia, que continua a vigiá-lo. Fiquem descansados que a segurança da Inês estará em primeiro lugar no dia D.
─ Obrigada Sara pelo que estás a fazer por nós! ─ agradeceu Pedro comovido.
─ Não me agradeças, por favor! Faço-o de boa vontade, com o prazer que me dá livrar o mundo de mais um canalha. Agora vou arrumar a minha mala, está na hora do Eduardo me levar à estação. Se me dão licença! …
Enquanto isso os três amigos ficaram a comentar, sobre o que tinham visto no computador.
Ela reapareceu na sala acompanhada pelos pequenos que a ajudavam a trazer a bagagem.
Sara despediu-se dos seus novos amigos beijando-os um por um, agradecendo o fim-de-semana e prometendo estar em contacto com eles permanentemente.
Os pais de Inês despediram-se de Sara com um sentimento de crescente confiança. Tornava-se claro que as coisas se iam compondo a pouco a pouco para apanhar o pedófilo.

Continua...

26 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Ola

sem internet em casa!! Um grande aborrecimento, sobretudo porque as obras estendem-se penosamente desde hà dois meses! Mas ainda assim tiro um tempinho para por as leituras em dia num cyber:)

Bjtos

7:24 pm  
Blogger Maré Viva said...

Olá Isa e Luis, passo a correr para vos deixar um beijo,mas prometo voltar com tempo de ler mais este capítulo.
Um fim de semana perfeito!

8:50 pm  
Blogger Å®t Øf £övë said...

Infelizmente o mundo está cheio de pessoas assim, e a verdade é que nem sempre é facil dar-lhes o castigo devido. Espero que o consigam neutralizar.
A história continua muito interessante, e bastante intrigante.
Beijos e abraços.

10:34 pm  
Blogger tb said...

Infelizmente uma coincidência entre esta parte da história e muita da realidade com que temos que conviver no dia-a-dia.
Lá vamos assistindo ao desenrolar das histórias da vida das personagens que nos alegram.
Beijinhos

12:44 am  
Blogger Nilson Barcelli said...

A história continua a ser bem contada.
E eu continuo a gostar.
Bom fim-de-semana.
Beijinhos e abraços.

11:05 am  
Anonymous Anonymous said...

Na históris, onde a realidade aparece...gostei

Doce e ternos beijos, para Vós queridos, da

©õllyß®y

8:35 pm  
Anonymous Anonymous said...

apenas li esta parte... gostei da escrita... vai demorar muito tempo a ler o que está para trás... gosto das imagens/metáforas ... o que é aqui contado dá-me vontade de ir atrás e eu não «perdoo» uma boa história... parabéns
um sorriso @@@

9:58 pm  
Anonymous Anonymous said...

Ola continuo a gostar, ficamos sempre a espera de mais, é pena ser só uma vez por semana, estou ansisosa que o Victor seja apanhado... beijinhos

10:48 pm  
Anonymous Anonymous said...

Hummm a Sara anda a espalhar seu perfume entontecedor... se Pedro já ficou apanhado, Eduardo ainda resiste, e tem uma boa razão feminina para isso!

E a rede tá lançada ao vampiro pedófilo... isto promete!

Mais um bom capítulo!

Beijinhos e abraços...

7:12 am  
Anonymous Anonymous said...

Dois grandes contrastes nesta vossa virtual realidade de hoje. Por um lado a beleza das aldeias costeiras durante o outono e inverno, onde podemos ter uma boa refeição sossegamente, por outro, a triste realidade da pedofilia que todos desejamos ver acabada...
beijinhos grandes

12:25 pm  
Blogger Papoila said...

Queridos Amigos
Mais um capítulo em que expõem como só vocês sabem fazer nessa vileza social que é a pedofilia, e ficamos ansiosos em saber como vai ser apanhado o Victor.
A Sara agita o mundo masculino, como vai reagir o Pedro?
Beijos

1:03 pm  
Anonymous Anonymous said...

Um beijinho grande

7:06 pm  
Blogger Miguel Augusto said...

Um retrato muito fiel da sociedade mundial! Continuem no bom caminho

10:13 am  
Anonymous Anonymous said...

Olá queridos amigos, abomino a pedofilia, para mim é um dos crimes mais repugnantes.Esse pedófilo tem que ser é morto, rs. Sexta-feira é o grande dia, estarei cá para participar da festa de 2 anos de felicidades. Beijoooooooooooooo grandão!

1:49 pm  
Anonymous Anonymous said...

Perdoem-me os amigos por estar muito atrasada na leitura deste livro que até seguia a par e passo.
Vou tentar pôr em dia a leitura logo que possa.
Sexta-feira é o dia ideal para já ter tudo lido e pronta para festejar 2 anos de felicidade.
Beijinhos

5:53 pm  
Anonymous Anonymous said...

Cá estarei na Sexta com duas VELAS ENORMES Isa e Luis...

Posso levar um bolo com palavras achocolatadas??

Dia bom para ambos!

Beijihnos e Abraços...

6:18 am  
Anonymous Anonymous said...

Amigos Isa e Luis agradeço a vossa simpática visita e convite. Acabei de ler este capitulo, fico esperando o próximo. Tenho de pôr a leitura em dia. Um beijinho.

7:32 pm  
Anonymous Anonymous said...

Um grande beijinho para ambos.

9:48 pm  
Blogger Madeira Inside said...

Olá!!
Hoje vou ter que fazer uma visita relâmpago só para agradecer as palavras deixadas no meu cantinho e paradeixar beijinhos a ambos!!!!

Voces têm uma imaginação e pêras!!!!:P

Abraçooooooooooooooooooo
:)))))))))))))))

11:32 pm  
Blogger João Filipe Ferreira said...

gostei imenso de vos ler
um grande abraço:)

3:49 pm  
Blogger Rui said...

Cheira-me que vem aí surpresa - mas eu ando tão apanhado da penca... :)

Abraço.

5:14 pm  
Blogger margusta said...

Vim deixar-Vos um beijinho e o meu :)))

4:04 pm  
Anonymous Anonymous said...

Não sei se vai ficar um comentário extenso mas quis ofertar-vos um Índice após a leitura das partes. Se não gostarem da ideia ou não estiver bem podem apagar o comentário. Considerem uma prenda na véspera do 2º aniversário do vosso excelente blog/livro.

Índice:
Parte 1 - A prenda de aniversário
Parte 2 - «mds« e «reine» os nomes virtuais
Parte 3 - Eduardo e Luísa os nomes reais
Parte 4 - Primeiras apresentações
Parte 5 - O delegado de informação médica e a freelancer. Troca de e-mail
Parte 6 - Fernanda e Luísa no IRC
Parte 7 - À espera de Eduardo. O sonho da entrega desperta as dúvidas
Parte 8 - A história do divórcio de Luísa
Parte 9 - Considerações sobre o IRC sentidas por Eduardo
Parte 10 - Pedido de desculpas de Eduardo. O poema de Luísa
Parte 11 - O pensamento de Eduardo e a conversa com a Cátia
Parte 12 - Um arrufo e o reforço da amizade e conversa com a Cátia (Fallen_Angel)
Parte 13 - Luísa e a amiga Cristina na hidro-ginástica
Parte 14 - Luísa envia fotografia a Eduardo e falam do “Código da Vinci”
Parte 15 - O pesadelo de Luísa e a conversa com Sandrine, a piloto que acolheu em Portugal e visita de Cristina
Parte 16 - Cristina conta a história da prima Júlia de Braga
Parte 17 - O roubo e as dúvidas
Parte 18 - Luísa conversa com Cristina sobre a amizade com Eduardo
Parte 19 - Eduardo e os amigos Pedro, Teresa, os filhos Inês e André, e Rui, numa sardinhada
Parte 20 - Luísa recorda a conversa com Cristina. No IRC recebe a fotografia de Eduardo que revela o nome de Mariana e vai de mini-férias.
Parte 21 - O telefonema de Sandrine a Luísa e a visita da filha Rita e da amiga Cristina
Parte 22 - Cristina recorda o 1º encontro com o Rui na Figueira da Foz
Parte 23- Luísa janta fora com a Rita e faz Eduardo contar um segredo
Parte 24 - Rita e Sandrine almoçam no Centro Comercial
Parte 25 - Mariana e o filho Francisco em Pamplona – Espanha
Parte 26 - Luísa e Sandrine no Hotel de Vilamoura de férias
Parte 27 - A ideia de Rita e a dança de Luísa
Parte 28 - Luísa e Sandrine rumo a Évora e o regresso a casa
Parte 29 - Luísa regressa ao IRC e a Eduardo e o encontro com Cristina
Parte 30 - Francisco parte com a mãe para Madrid e sabem da herança
Parte 31 - A revelação de Cristina a Luísa sobre o Rui. Rita é aceite na Universidade de Navarra
Parte 32 - Os pensamentos de Eduardo
Parte 33 - Desabafos de Luísa a Eduardo, no Mirc com paixão
Parte 34 - Victor na Bósnia e na internet com os seus nicks
Parte 35 - Na partida de Rita para Pamplona é acompanhada pela mãe e conhecem Anabela na viagem
Parte 36 - Cristina e a sua vida
Parte 37 - Anabela desabafa com Luísa
Parte 38 - Victor invade o PC de «anjo-selvagem»
Parte 39 - As apresentações entre Rita e Francisco na viagem para Pamplona
Parte 40 - De novo Victor e Ana, aliás, Sara
Parte 41 - Eduardo sente saudades de Luísa. Encontra «anjo-selvagem» no Mirc
Parte 42 - Eduardo continua no computador e escreve um artigo como se fosse para blog
Parte 43 - Eduardo fala com Rui
Parte 44 - Rita e Luísa em Vitória por 2 dias. Juan encontra Francisco
Parte 45 - Eduardo tenta lembrar-se de Mariana e outros acontecimentos
Parte 46 - Rita e Luísa passeando pela cidade espanhola
Parte 47 - Ainda em Espanha, Rita e Luísa, que recebe uma chamada de Eduardo, seguem para Pamplona
Parte 48 - Rita e Luísa em Pamplona entram em confidências. A aluna Maria na Universidade trava conhecimento com Rita
Parte 49 - Francisco e Mariana à conversa sobre Rita
Parte 50 - Troca de contactos entre Rita e Maria e a despedida de mãe e filha
Parte 51 - Pedro informa Eduardo sobre o gasto de Inês e vai a casa do Pedro
Parte 52 - Eduardo tem uma conversa com Inês
Parte 53 - Revelações de Eduardo aos amigos Pedro e Teresa
Parte 54 - Luísa tem saudades da filha e fala com Eduardo que faz um convite
Parte 55 - Eduardo pensa em Inês e na ajuda que pediu a Sara
Parte 56 - O encontro de Eduardo com Luísa
Parte 57 - Almoço de Luísa com Eduardo e a descoberta do amor
Parte 58 - Luísa e Eduardo vão à praia. Francisco e Mariana conversam sobre Rita
Parte 59 - O amor na praia
Parte 60 - Luísa pensa no encontro e recita a Eduardo o poema – Dádiva!
Parte 61 - Francisco e Juan vão ao parque treinar e depois jantar com Mariana
Parte 62 - Eduardo na horta e no computador e o plano de Sara
Parte 63 - Eduardo e Inês numa conversa importante
Parte 64 - Eduardo na casa de Pedro e Teresa em conversas reveladoras
Parte 65 - Explicações de Eduardo ao casal sobre a adolescência
Parte 66 - Luísa em casa de Cristina que após ficar só com Victor pede o divórcio
Parte 67 - Francisco tecla com Rita sem revelarem quem são
Parte 68 - Juan revela a Francisco o que sente pela mãe deste
Parte 69 - Uma rosa para Mariana e Juan revela-lhe o seu amor
Parte 70 - Sem sono, Eduardo volta-se para o IRC
Parte 71 - Maria num Sábado de Dezembro. Por pouco Rita não vê Francisco
Parte 72 - Eduardo envolto em pensamentos retém a mente no nick «imagem» e tecla com Sara
Parte 73 - Rita encontra-se com Maria
Parte 74 - Eduardo encontra-se com Luísa e os amigos num Domingo
Parte 75 - Os amigos almoçam num restaurante onde aparece Victor
Parte 76 - Francisco e a mãe conversam sobre a festa da noite anterior
Parte 77 - Juan e Emília almoçam e ele revela-lhe o amor por Mariana. Emília fala com Rita sobre os portugueses
Parte 78 - Rita fala com Francisco no IRC sem ses revelarem
Parte 79 - Descoberta de nicks, usados por Victor no IRC, leva a suspeitas
Parte 80 - Eduardo cozinha para Luísa enquanto ela fala com a filha no IRC
Parte 81 - Noite de amor
Parte 82 - Eduardo e Luísa no banho. A chegada de Cristina com um CD que muda os planos de Eduardo com Luísa
Parte 83 - Luísa e Cristina descem à praia. Eduardo revela novos dados ao Pedro
Parte 84 - Eduardo combina a vinda de Sara a Aveiro
Parte 85 - Sara vê fotografias de Eduardo e fala com a madre, sobre o passado
Parte 86 - Francisco encontra Rita por acaso
Parte 87 - Rita fala com Francisco
Parte 88 - Inês doente. Eduardo visita-a
Parte 89 - Francisco conta à mãe que encontrou Rita e leva-a, e à amiga Emília, Rita ao restaurante
Parte 90 - Inês adormece ouvindo uma história lida por Eduardo
Parte 91 - Francisco passeia com Rita por Pamplona e beijam-se
Parte 92 - Eduardo, Luísa e Sara no Mirc
Parte 93 - Rita feliz convida Emília a passar o Natal com ela e a mãe. Maria interpela Francisco
Parte 94 - Eduardo pensa na semelhança de Sara e Mariana e sonha
Parte 95 - Francisco vai ao apartamento de Maria
Parte 96 - O convite de Francisco a Rita
Parte 97 - Sara vai para Aveiro e Eduardo espera-a
Parte 98 - Chegada de Sara a casa de Pedro e Teresa
Parte 99 - A escritora na casa de Pedro e Teresa
Parte 100 - Na casa de Pedro e Teresa
Parte 101 - Rita e Emília falam sobre Francisco; Juan e Mariana conversaram sobre Rita
Parte 102 - Eduardo dá um passeio com Sara, Inês e André
Parte 103 - Rita prepara-se para as férias de Natal e Francisco leva-a à estação de comboio
Parte 104 - Almoço e as revelações de Sara sobre Victor

6:35 pm  
Blogger Unknown said...

Shiuuuuu!!!!!!
O bebé ainda está a dormir...
Passo mais tarde! Entretanto fico por aqui a ler ;)

Beijinhos

9:15 am  
Anonymous Anonymous said...

Então meus amigos, onde está o capítulo deste semana aniversariante?
Provavelmente algum imprevisto né!?

Bom, seja como for, venho dar-vos os parabéns Isa e Luis por este espaço que conheço há uma "porrada" de tempo que já não me lembro ao certo. Sei que para cima de 1 ano!
E muitos momentos bons passei aqui lendo-os!

Parabéns Virtual Realidade!!!

Continuem que eu cá continuarei, podem crer!

Beijinho e abraço...

9:39 am  
Blogger Ligada à Terra said...

Um grande abraço da lua e parabéns pela Virtual Realidade!
Lamento muito não ter conseguido acompanhar a vossa caminhada porque ando com muito trabalho mas vou tentar correr para me colocar no ritmo.
Prazer em me ter cruzado convosco!
beijos

12:14 am  

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