Virtual Realidade Parte 107

Sara era uma mulher que não se deixava abater facilmente. Ao ficar sozinha na sala, recuperou a escritora que havia dentro de si e, quando Eduardo regressou, disse-lhe como se não tivesse acontecido nada:
─ Quero contar sempre com a tua amizade e espero que nada disto a tenha beliscado.
─ Não beliscou minimamente.
─ Obrigada. Posso pedir-te uma coisa?
─ Quase tudo…
─ Queria apenas que me contasses a tua história e me permitisses colocá-la por escrito.
─ Queres escrever sobre a minha vida?
─ Não será bem isso, mas penso que saber a tua história me ajudaria a criar a personagem ideal para o meu próximo romance. Poderias até ajudar-me com algumas sugestões. À medida que eu fosse escrevendo, mostrar-te-ia para dizeres o que achavas.
─ Não tenho nada contra. Achas que tenho algum talento para escritor? ─ perguntou a brincar.
─ Nunca li nada que escrevesses a não ser os diálogos no IRC. ─ respondeu ela a rir. ─ Mas que és inteligente e tens ideias boas, isso tenho a certeza.
─ Obrigado! Ainda vou virar escritor para o resto da vida! Ah, ah, ah!
─ O que é aquele apito?
─ É o nosso jantar que está pronto e nos chama para a mesa. Vamos?
─ Vamos. Temos um longo serão pela frente.
─ Olha que eu preciso de dormir, menina!
─ Mas eu não quero ir embora sem o meu material, menino!
─ Ok, ok!
Eduardo deu-lhe a mão e puxou-a para a cozinha espaçosa, onde havia uma mesa que dava para seis pessoas à vontade.
─ Que cozinha enorme! ─ admirou Sara, habituada como estava às cozinhas dos apartamentos.
─ É verdade, mas é assim que eu gosto.
─ Não te sentes, por vezes, muito só a viver em tanto espaço?
─ Nunca. O mais tempo que cá passo é de noite, a dormir, e, até há pouco tempo, aos fins-de-semana. Amanhã mostro-te o terreno ali atrás onde me distraio da solidão, quando está bom tempo. Se chove, tenho todo o mundo aqui em casa através do meu PC. Foi assim que tu e muitas outras pessoas cá entraram várias vezes e uma delas acabou por vir preencher completamente os meus vazios. Agora vivo para a esperança de estar com ela em cada fim-de-semana. Só sofre de solidão quem se puser a pensar que está só. E no final de contas não estaremos todos sempre sós, mesmo no meio de multidões? Poucos podem, ou terão a capacidade de deixar entrar outrem na sua alma. Apenas esses, raros, não estarão sós de todo.
Quando acabaram de comer, regressaram ao sofá em frente do fogão de sala e Eduardo acrescentou mais duas achas à fogueira.
─ Antes de mais nada, conta-me o que pensaste na casa de banho.
─ Queres mesmo saber?
─ Claro! Prometeste.
─ Imaginei-te a sair daquela banheira, feita uma Vénus a sair da concha como no quadro de Boticelli.
─ Nua?
─ Não, tapada pelos teus belos cabelos negros.
─ Mas os meus não são assim tão compridos.
─ A minha imaginação apenas se preocupou em me proporcionar um prazer estético.
─ E não me contaste lá porque receaste que eu me levantasse para te oferecer uma visão real do quadro?
─ Bem gostaria, mas não queria que pensasses que me estava a aproveitar da situação.
─ Quantas coisas se perdem por causa do que fica por dizer, do que nos recusamos voluntariamente a dizer...
─ É verdade, mas, por vezes, há limites que se nos impõem!
─ E que limite se te impôs neste caso?
─ O facto de seres minha hóspede.
─ E achaste que por isso eu estava em situação de inferioridade e me poderia sentir obrigada a corresponder-te?
─ Sim, foi isso.
─ Afinal tens alguns preconceitos de ordem sexual!
─ E como poderia ter-lhes escapado?
─ Não poderias. Todos temos, por mais que o recusemos.
─ E quantas vezes assentamos em princípios errados a convicção com que defendemos as nossas ideias e as praticamos!
─ Também é verdade, mas em que estás a pensar concretamente?
─ Será que esta nossa ideia de fidelidade à mulher que se ama, tão enraizada na nossa cultura, não passa de um preconceito?
─ Só quando formos capazes de viver de uma forma biologicamente natural, poderemos conhecer a resposta porque ela apenas será evidente para todos nessa altura.
─ É também isso que eu penso.
─ Queres agora começar a contar-me a tua história?
─ A partir de quando?
─ Do tempo em que começaste a guardar recordações de ti.
─ Vou tentar ir o mais longe possível.
─ Só uma coisa…
─ Sim…
─ Importas-te que grave o que vais dizer?
─ Se me prometeres que não vais usar isso para me prejudicar, podes gravar. ─ respondeu a sorrir.
─ Pelo contrário, vou tornar-te famoso. Prometo.
─ Vai então preparando o aparelho enquanto faço uma chamada.
Sara foi ao quarto buscar o gravador e Eduardo marcou o número da Luísa:
─ Olá, amor! Estou cheio de saudades de ti.
─ Olá, meu querido! Eu também, mas a culpa é tua que devias estar aqui e não estás.
─ Pois devia, mas sabes que tinha aqui coisas importantes para tratar.
─ Eu sei, amor. Por isso estás desculpado.
─ Mas eu não pedi desculpa. ─ exclamou ele numa risada.
─ Estou a brincar contigo. Tem corrido tudo bem?
─ Lindamente. E a festa no orfanato como correu? Tive imensa pena de não estar presente. Mas a vinda da Sara era muito importante.
─ Eu sei amor! Os miúdos perguntaram por ti; ficaram tristinhos, mas eu expliquei que haverá mais festas e tu estarás presente. A Sara sempre veio e os teus amigos gostaram dela?
─ Muito. Ela é uma pessoa fantástica, amor.
Sara, regressava do quarto e apanhou as últimas palavras de Eduardo. Percebendo que ele falava com a apaixonada, ia retirar-se discretamente até ele terminar o telefonema, mas Eduardo fez-lhe sinal para permanecer.
─ Hum! Pareces muito entusiasmado com ela. Ficou de sábado para domingo?
─ Sim, sim.
─ Aí em tua casa?
─ Não, amor. Ficou em casa da Inês.
─ Ah, assim está bem! E já se foi embora?
─ Sim, foi hoje ao fim da tarde. Depois conto-te tudo o que se passou, tudo.
─ Ok. Sempre vens na véspera do Natal ou antes amor?
─ Deixa-me organizar-me que amanhã ligo a dizer-te.
─ Fico à espera.
─ Um grande beijo.
─ Outro para ti. Amo-te muito.
─ Adoro-te.
Sara, seguia a conversa e no rosto dela desenhava-se uma pequena alteração. Foi com um pouco de agressividade na voz que acusou:
─ Mentiste à tua amada e não foi bonito. ─ disse Sara, quando ele desligou.
─ Por agora teve de ser, para ela dormir descansada. Que necessidade havia de a perturbar? Não me ouviste dizer que depois lhe contarei tudo?
─ E contarás?
─ Sem dúvida nenhuma!
─ E se ela não acreditar que fiquei cá em casa e não dormiste comigo?
─ Ficarei muito magoado por não confiar em mim, mas penso que isso não acontecerá.
─ Quero contar sempre com a tua amizade e espero que nada disto a tenha beliscado.
─ Não beliscou minimamente.
─ Obrigada. Posso pedir-te uma coisa?
─ Quase tudo…
─ Queria apenas que me contasses a tua história e me permitisses colocá-la por escrito.
─ Queres escrever sobre a minha vida?
─ Não será bem isso, mas penso que saber a tua história me ajudaria a criar a personagem ideal para o meu próximo romance. Poderias até ajudar-me com algumas sugestões. À medida que eu fosse escrevendo, mostrar-te-ia para dizeres o que achavas.
─ Não tenho nada contra. Achas que tenho algum talento para escritor? ─ perguntou a brincar.
─ Nunca li nada que escrevesses a não ser os diálogos no IRC. ─ respondeu ela a rir. ─ Mas que és inteligente e tens ideias boas, isso tenho a certeza.
─ Obrigado! Ainda vou virar escritor para o resto da vida! Ah, ah, ah!
─ O que é aquele apito?
─ É o nosso jantar que está pronto e nos chama para a mesa. Vamos?
─ Vamos. Temos um longo serão pela frente.
─ Olha que eu preciso de dormir, menina!
─ Mas eu não quero ir embora sem o meu material, menino!
─ Ok, ok!
Eduardo deu-lhe a mão e puxou-a para a cozinha espaçosa, onde havia uma mesa que dava para seis pessoas à vontade.
─ Que cozinha enorme! ─ admirou Sara, habituada como estava às cozinhas dos apartamentos.
─ É verdade, mas é assim que eu gosto.
─ Não te sentes, por vezes, muito só a viver em tanto espaço?
─ Nunca. O mais tempo que cá passo é de noite, a dormir, e, até há pouco tempo, aos fins-de-semana. Amanhã mostro-te o terreno ali atrás onde me distraio da solidão, quando está bom tempo. Se chove, tenho todo o mundo aqui em casa através do meu PC. Foi assim que tu e muitas outras pessoas cá entraram várias vezes e uma delas acabou por vir preencher completamente os meus vazios. Agora vivo para a esperança de estar com ela em cada fim-de-semana. Só sofre de solidão quem se puser a pensar que está só. E no final de contas não estaremos todos sempre sós, mesmo no meio de multidões? Poucos podem, ou terão a capacidade de deixar entrar outrem na sua alma. Apenas esses, raros, não estarão sós de todo.
Quando acabaram de comer, regressaram ao sofá em frente do fogão de sala e Eduardo acrescentou mais duas achas à fogueira.
─ Antes de mais nada, conta-me o que pensaste na casa de banho.
─ Queres mesmo saber?
─ Claro! Prometeste.
─ Imaginei-te a sair daquela banheira, feita uma Vénus a sair da concha como no quadro de Boticelli.
─ Nua?
─ Não, tapada pelos teus belos cabelos negros.
─ Mas os meus não são assim tão compridos.
─ A minha imaginação apenas se preocupou em me proporcionar um prazer estético.
─ E não me contaste lá porque receaste que eu me levantasse para te oferecer uma visão real do quadro?
─ Bem gostaria, mas não queria que pensasses que me estava a aproveitar da situação.
─ Quantas coisas se perdem por causa do que fica por dizer, do que nos recusamos voluntariamente a dizer...
─ É verdade, mas, por vezes, há limites que se nos impõem!
─ E que limite se te impôs neste caso?
─ O facto de seres minha hóspede.
─ E achaste que por isso eu estava em situação de inferioridade e me poderia sentir obrigada a corresponder-te?
─ Sim, foi isso.
─ Afinal tens alguns preconceitos de ordem sexual!
─ E como poderia ter-lhes escapado?
─ Não poderias. Todos temos, por mais que o recusemos.
─ E quantas vezes assentamos em princípios errados a convicção com que defendemos as nossas ideias e as praticamos!
─ Também é verdade, mas em que estás a pensar concretamente?
─ Será que esta nossa ideia de fidelidade à mulher que se ama, tão enraizada na nossa cultura, não passa de um preconceito?
─ Só quando formos capazes de viver de uma forma biologicamente natural, poderemos conhecer a resposta porque ela apenas será evidente para todos nessa altura.
─ É também isso que eu penso.
─ Queres agora começar a contar-me a tua história?
─ A partir de quando?
─ Do tempo em que começaste a guardar recordações de ti.
─ Vou tentar ir o mais longe possível.
─ Só uma coisa…
─ Sim…
─ Importas-te que grave o que vais dizer?
─ Se me prometeres que não vais usar isso para me prejudicar, podes gravar. ─ respondeu a sorrir.
─ Pelo contrário, vou tornar-te famoso. Prometo.
─ Vai então preparando o aparelho enquanto faço uma chamada.
Sara foi ao quarto buscar o gravador e Eduardo marcou o número da Luísa:
─ Olá, amor! Estou cheio de saudades de ti.
─ Olá, meu querido! Eu também, mas a culpa é tua que devias estar aqui e não estás.
─ Pois devia, mas sabes que tinha aqui coisas importantes para tratar.
─ Eu sei, amor. Por isso estás desculpado.
─ Mas eu não pedi desculpa. ─ exclamou ele numa risada.
─ Estou a brincar contigo. Tem corrido tudo bem?
─ Lindamente. E a festa no orfanato como correu? Tive imensa pena de não estar presente. Mas a vinda da Sara era muito importante.
─ Eu sei amor! Os miúdos perguntaram por ti; ficaram tristinhos, mas eu expliquei que haverá mais festas e tu estarás presente. A Sara sempre veio e os teus amigos gostaram dela?
─ Muito. Ela é uma pessoa fantástica, amor.
Sara, regressava do quarto e apanhou as últimas palavras de Eduardo. Percebendo que ele falava com a apaixonada, ia retirar-se discretamente até ele terminar o telefonema, mas Eduardo fez-lhe sinal para permanecer.
─ Hum! Pareces muito entusiasmado com ela. Ficou de sábado para domingo?
─ Sim, sim.
─ Aí em tua casa?
─ Não, amor. Ficou em casa da Inês.
─ Ah, assim está bem! E já se foi embora?
─ Sim, foi hoje ao fim da tarde. Depois conto-te tudo o que se passou, tudo.
─ Ok. Sempre vens na véspera do Natal ou antes amor?
─ Deixa-me organizar-me que amanhã ligo a dizer-te.
─ Fico à espera.
─ Um grande beijo.
─ Outro para ti. Amo-te muito.
─ Adoro-te.
Sara, seguia a conversa e no rosto dela desenhava-se uma pequena alteração. Foi com um pouco de agressividade na voz que acusou:
─ Mentiste à tua amada e não foi bonito. ─ disse Sara, quando ele desligou.
─ Por agora teve de ser, para ela dormir descansada. Que necessidade havia de a perturbar? Não me ouviste dizer que depois lhe contarei tudo?
─ E contarás?
─ Sem dúvida nenhuma!
─ E se ela não acreditar que fiquei cá em casa e não dormiste comigo?
─ Ficarei muito magoado por não confiar em mim, mas penso que isso não acontecerá.
Continua...
20 Comments:
Meus Queridos:
Mais um capítulo muito interessante. Eduardo é sem dúvida uma figura impar que nos prende desde o inicio. Será que Sara vai descobrir que o seu primeiro amor foi a sua irmã gémea?
Beijos
continuo a gostar:) continuem .
Beijos
OL� ISA
H� muito que n�o vinha c� mas...hoje consegui um tempinho.
Li, com calma e esta express�o foi a escolhida por mim:
─ Quantas coisas se perdem por causa do que fica por dizer, do que nos recusamos voluntariamente a dizer...
Muito verdadeira...
Continuem, voc�s sabem do que fazem, est� uma hist�ria maravilhosa.
Convido a espreitarem o meu ALFABETO.
Bom fim de semana.
Beijos.
Hummm....delícia. Está cada vez melhor esta estória. Bem que podia dar uma novela...
beijocas ternas e bom fds para os padrinhos
Amigos queridos e sempre fiéis. Aqui venho para vos apreciar mais uma ve o imenso talento e pedir-vos se me quiserem dar essa honra k o poderão faer no meu novo cantinho onde me refugio. Tenho de ter mais sossego, estava sem tepo para 4 blogs e comecei a ter alguns problemas com intromissões indesejáveis. Peço-vos perdão pela ausência mas deixo-vos um imenso e sentido beijo de amiade. (Sindarin)
Cada vez está melhor toda esta trama. É bem verdade quando em determinada fase da conversa se diz que muitas coisas se perdem por causa do que fica por dizer, por isso ficamos à espera que o Eduardo nos conte a história daquilo que nós não lemos ainda sobre ele.
Beijos e abraços.
Este capítulo e o anterior estão magníficos.
Bom fim-de-semana para ambos.
Beijinhos e abraços.
Queridos Isa e Luis
Bom! estas mentiras nunca dão bons resultados!
Vamos ver__________:)
Beijinhos com carinho
Bdomingo
São terríveis as paixões... umas vezes tão belas outras tão magoadas!
O coração, as emoções, os sentimentos, aguentam com várias fortes paixões ao mesmo tempo???... Acho que sim... mas sofrimento também é a multiplcar!...
A sorte de Eduardo é ter um escudo forte dentro dele... Luísa... por que Sara, mulher tão atraente, insinuante e sensual... e muito sabedora da arte de atrair... levaria qualquer um (a começar por mim, rio-me!!!) a não resistir ao seu encanto e sedução!!!
Mas isto ainda vai dar muito que falar... falar e escrever e inventar... da parte dos autores.
É que, com este novo desafio de escrever sobre vida de EDU, os encontros, tanto directamente como via Net, vão proporcionar novos rumos a esta relação!
E que tudo pode acontecer lá isso pode... mas esta parte só aos autores compete deslindar!!!
Outro excelente capítulo amigos... só me resta esperar pelo próximo!
Beijinho e abraço...
Desejo-vos um alegre e doce Domingo e agradeço-vos todo o carinho que me têm dispensado.
Um bjinho grande e até breve
Pois é, a história está óptima, mas quando começa a haver necessidade de mentir, difícilmente se chegará à verdade...
Resto de bom Domimgo.
Beijinhos.
Não quero ser uma coisa nova na tua vida,
nem desaparecer quando amanhecer o dia.
Quero apenas dobrar a esquina do teu mundo
e ter a sensação de que nunca fui embora...
Conservando para sempre a nosso Amizade!
Uma linda e feliz semana para ti.
Beijos e um sorriso.
(`“•.¸(`“•.¸ ¸.•“´) ¸.•“´)
«`“•.¸.♥ Nylda ♥ ¸.•“´»
(¸.•“´(¸.•“´ `“•.¸)`“ •.¸)
Foi pena a mentira do Eduardo mas ninguém é perfeito;)E homens como ele já são muito raros.
Boa semana
Beijokas 1000
Mais depressa se... que... :)
abraço.
Parte 107 - A mentira de Eduardo a Luísa
Este episódio trouxe-me a primeira lágrima. Hei-de secá-la (ou não) no próximo episódio. Por muito bem intencionado que seja um homem e uma mulher basta isto para criar um clima de desconfiança. Sinto um aperto enorme dentro do peito porque a Luisa despediu-se dizendo: "Amo-te muito"...
Mesmo que o Eduardo conte a verdade há esta mancha a pairar. É pena...
A propósito da mentira do Eduardo, já que alguns leitores acharam mal...
Ele apenas adiou a verdade, porque naquele momento iria tirar-lhe o sono, sem necessidade, se tivesse dito logo tudo. E para que a Luísa ficasse tranquila, teria de se espraiar em justificações que, pensamos, só resultariam bem se dadas olhos nos olhos.
Ele mentiu sim, mas com a intenção de dizer a verdade assim que estivessem juntos.
A verdade apenas foi diferida no tempo, e o tempo era também o que ele não tinha muito naquela altura.
Gratos pelos vossos comentários...
Abraços a todos(as)
Isa & Luís
espero também que isso não aconteça, pois que pessoas que seguem o natural da VIDA merecem encontrar alguém que seja capaz de a seguir também.
Acutalizei a leitura e continuo a gostar muito.
Beijinhos
este «piequeno» lolllllllllllll é bonito de se ver... ama uma mulher... mas a outra tb o atrai apesar de recusar... uma pequena mentirinha... poixxxxxxxxxx tou gostando mesmo de ler... quero ver até que ponto ele consegue resistir a uma mulher que está perto dele e ser fiel a outra que está longe... o amor não se faz lá muito bem de ausências, embora ele me pareça especial...veremos... quero saber lol
a escrita é uma delícia, «corrida» com diálogos muito bem construídos...
parabéns à imaginação e à construção nas palavras
um sorriso @@@
Isa amiga querida, deixo-vos o meu voto de um feliz fim de semana.
Para ti um beijo
e um abraço para o lUís.
ZezinhoMota
Isa e Luís meus amigos, eu li, acreditem que li, só não deixei o comentário por esquecimento.
acreditem que até vi o eduardo ficar ligeiramente vermelho por uma mentirita sem grande significado, ele, sabe que a luisa é um pouquito ciumenta e isso ainda iria causar uma insónia à sua bela amada.
sei que no momento certo ele lhe conta a verdade.
afinal a Sara só lá vai dormir e isso não é nada demais.
a passagem da banheira é que não sei como ele vai contar, mas a imaginação da deusa a sair da banheira com os cabelos a cobrir-lhe o corpo até foi romântico...
vou lá cima comentar a gravação da sara
caro que gosto de passar por aqui já que vos acompanho desde o primeiro episódio, é agradável ler-vos e estar um pouco a vossa companhia
como sempre quero mais, pois já me prenderam com entusiasmo a este romance, bem elaborado
abraço-vos com carinho e com a minha amizade que ultrapassa o virtual
beijinhos aos dois
lena
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