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Location: Portugal

Friday, May 05, 2006

Virtual Realidade Parte 34


Algures na Bósnia com as forças militares portuguesas em missão de paz…
O tempo custava a passar fora da rotina dos serviços e o pessoal divertia-se em várias actividades de lazer.
Nesse dia, Victor e vários dos seus soldados estavam no bar das instalações, à roda de uma mesa a jogar rami, a um cêntimo o ponto para ser mais emocionante, e a beber umas cervejolas, como eles diziam na gíria, para descontrair e matar o tempo. Era o jogo habitual deles quando ao fim da tarde não tinham mais nada para fazer. Da roda de assistentes faziam parte alguns militares do destacamento italiano que gostavam de conviver com os portugueses embora «capiscassem» pouco da língua. Victor tinha cinquenta anos e era capitão de infantaria, o mais graduado do grupo dos portugueses. Era alto moreno e com uns olhos cor de avelã. Uma figura bastante atraente, mas com um ar de pedante, muito senhor do seu nariz e de poucos escrúpulos.
Era o tipo de pessoa para quem os fins justificavam os meios, e tinha encontrado no serviço militar o seu habitat adequado. Foi chamado a cumprir o serviço militar obrigatório e agarrou a oportunidade de continuar no exército, fazendo carreira à custa de várias promoções adquiridas em missões fora do país, para as quais se oferecia sempre como voluntário. O jogo decorria calmamente quando Victor, olhando o relógio resolveu desistir:
─ Por mim chega! Não quero jogar mais, mas vocês podem continuar. Está na minha hora de ir falar com a família.
Naquelas horas de descontracção Victor passava o tempo com os subordinados, mas não esquecendo nem os deixando esquecer a sua superioridade hierárquica que fazia respeitar pelo receio que tinham dele. Ser o chefe daquela pequena comunidade de soldados fazia-o sentir-se importante, sentir-se alguém.
─ Quem substitui o nosso capitão? ─ Perguntou um dos outros jogadores.
─ Io posso giocare un po? ─ Pediu um dos italianos.
Victor retirou-se enquanto os outros continuaram a jogar e a cochichar, rindo, porque já sabiam a que tipo de família ia ele ligar.
─ Isso é o que ele diz, mas pelo que consta é um D.Juan na Internet.
─ Pois, pois, a gente já sabe onde o «Piça Tesa» vai.
«Piça Tesa» era a alcunha que os soldados lhe tinham dado pela sua pose emproada e andar sempre atrás de mulheres.
─ Deixem essa conversa e vamos mas é continuar o jogo. Vocês têm é inveja e se o gajo ouve ainda vos fode! ─ Disse outro dos jogadores.
E o jogo prosseguiu depois da gargalhada geral, mas com receio de que ele pudesse ter ouvido algum dos comentários que fizeram. Por muito menos do que isso, apenas por um soldado não lhe ter feito continência ao passar, tinha obrigado o pobre desgraçado a fazer o «rouxinol» durante meia hora, quando é sabido que ninguém aguenta aquilo por mais de 10 minutos, na melhor das hipóteses.
As instalações militares destinadas ao destacamento português ofereciam a possibilidade de ligação sem fios à Internet, o que alguns aproveitavam para comunicar com a família em Portugal. Victor era um deles. No início da sua estada na Bósnia, falava sempre com a mulher e o filho que tinha em Portugal, mas com o passar do tempo começou a falar com outras pessoas e a rarear os seus contactos com a família.
Ligou o portátil e correu o Mirc, pensando em qual nick iria usar. Era o seu passatempo favorito poder encarnar várias personalidades e ter a capacidade de não correr o risco de ser descoberto. Para isso tinha um arsenal de nicks, usando um para cada ocasião, e outros truques de anonimato que ele muito bem conhecia. A sua especialidade era as mulheres e a sua táctica principal era fazer o papel do coitadinho, o mais fácil de interpretar e aquele que lhe proporcionava êxitos mais seguros. Era o isco ideal para as suas presas.
Começou pelo nick “gato cinzento” que poucas pessoas conheciam.

Tinha uma amiga colorida. Já falavam havia várias semanas. Começou por lhe dizer que apesar de ser casado tinha falta de carinho e amor, que era muito infeliz e precisava de amar alguém para se sentir vivo. O que mantinha o casamento era apenas piedade pela esposa que era doente e não tinha família e eles não tinham filhos. E assim foi cativando a presa até ao dia que ela acedeu aos seus caprichos. As mentiras eram constantes. Jamais dizia a sua verdadeira identidade, nem o que fazia ou onde estava, e para cada «amizade» tinha uma personalidade diferente, o que o levava a ter tudo escrito não fosse cometer algum deslize que as fizesse desconfiar.

O ecrã começa a cintilar com o nick desejado. Ela vinha ter com ele.
─ Olá coisa boa, amor da minha vida!
─ Olá gatinha! Morro de saudades tuas! Estive de viagem, e cheguei ontem. Nem calculas o que custa estar longe e não poder dar-te beijinhos e aquilo que mais queres.
─ Olá gato! Também tive muitas saudades tuas. Não concebo a vida sem ti. Vamos para o MSN?
Diziam «vamos para o MSN» como quem dizia «vamos para a cama».
─ Sim, vamos, amorzinho!
─ E tu sabes o que eu quero ou já te esqueceste?
─ Nunca me esqueço! Sabes que adoro fazer contigo tudo o que te dá prazer.
Falaram durante um bocado até entrarem no tema desejado: sexo virtual. Deram asas à imaginação, fantasiando todo o tipo de situações, palavreando o calão da praxe, com palavrões incluídos, num bacanal de gozo sem limites, até ao êxtase final.
─ Quando nos vamos conhecer pessoalmente, amor? ─ Perguntou ela no fim. ─ Não posso viver sem ti.
─ Prometo-te que será em breve. Adoro-te! Agora tenho de ir. Um grande beijo.
E Victor despediu-se dando uma desculpa esfarrapada. Mudou de computador e de nick, e voltou a entrar no Mirc com um novo nick.
“Latino”, clica no nick de uma amiga recente, “anjo_selvagem”, que o traz desesperado porque não está a conseguir dar-lhe a volta depois de várias tentativas frustradas. Ela não se comove com a história dele e faz de conta que não percebe onde quer chegar. Ele tenta a sedução mas ela não está minimamente interessada, e então diz-lhe claramente que só lhe pode oferecer amizade. Habituado a dominar as situações, Victor fica furioso e sobem-lhe à cabeça desejos de vingança.
De repente surgiu-lhe a ideia maquiavélica de entrar no computador dela. Saber se realmente ela é assim tão pudica como pretende fazer crer. Mas para isso precisa de ajuda de alguém que saiba; O cabo das comunicações talvez… Só há uma maneira de o convencer: é dizer que desconfia da mulher e que gostaria de entrar no computador dela para saber com quem ela fala e o que diz. Esta ideia deixa-o calmo e quase feliz, saboreando antecipadamente o sabor de mais uma vitória sobre as mulheres. Era como se para ele as mulheres fossem o inimigo a abater. Resultado de uma mãe autoritária e um pai sempre ausente, juntando um pouco de fanatismo religioso na infância e umas tareias do pai na adolescência, que, quando chegava a casa e sabia que o filho se tinha atirado à criada, perdia a cabeça. Casou com Cristina porque os predadores sentem o cheiro da carne tenra e pronta para o massacre. Ela era em tudo o oposto dele. Jamais lhe faria oposição e se a fizesse ele encarregar-se-ia de a colocar no lugar. Aparentemente tudo corria bem no casal e de fora ninguém notava nada de anormal naquela relação que parecia perfeita aos olhos do mundo.
Despediu-se e desligou-se do mirc com um sorriso mau bailando-lhe nos lábios cheios de ódio e falsidade.
Em seguida entrou com outro nick mas, mal começou a falar, foi interrompido por batimentos na porta. Desligou tudo à pressa e foi abrir.
O tempo de recreio tinha acabado e mais um dia se passou sem falar com a esposa. “Fica para mais logo; ela também não deve ter muitos saudades minhas” pensava Victor.
Victor era complicado, possessivo, dominador, por vezes violento. Cristina tinha bom feitio e ia desculpando as atitudes do marido, mesmo quando ele lhe batia e ao filho nos seus acessos de violência incontrolável. Encobria-o perante a família e as pessoas amigas. Os pais tinham sido contra aquele casamento, ela insistiu, na altura estava apaixonada e acreditava que seria amor para toda a vida. Tinha deixado o emprego para se dedicar ao marido à casa e aos filhos que o futuro lhe reservava.

Continua...

53 Comments:

Blogger Teresa lucas said...

mais uma semana e mais um capitulo.
Gosto sempre de comentar sobre o que aqui nos deixas mas hoje não sei mesmo que comentário fazer.
Sómente deixo estas palavras:este capitulo alerta-nos para as ratoeiras que se podem fazer no mirc e para os meios menos condignos que algumas pessoas usam para chegarem onde querem.
Obrigada pelo alerta.
Beijos e ate sempre

9:04 pm  
Anonymous Anonymous said...

O carácter usa-se e aplica-se em tudo na nossa vida. O bom e o outro...
Muito bem descrito e transcrito a nível dos sentimentos e taras de pessoas que têm problemas ma lresolvidos consigo mesmas.
Beijinhos e um excelente fim de semana

10:51 pm  
Blogger Lud MacMartinson - LMMP - Luxemburgo said...

Olá, Isa,
hoje, como comentário, deixo-te um poema escrito em francês há um ano...
" La cruelle Réalité Virtuelle "

Comme s'est difficile de comprendre
cette trop insensée réalité virtuelle
par qui on veut se laisser surprendre
pour ne pas affronter notre vie réelle...

Pour fouir nos malaises quotidiens
nous sommes prêts à tout lui sacrifier
notre vie, notre famille et les liens
que nous avons d'amour et d'amitié...

Pourquoi courir des risques inutiles
pour des mensonges et des connards?
Ne voit-on pas qu'on est trop fragiles
et que chemin ne mènera nulle part?

Combien de sacrifices et des vacarmes?
Combien de blessures et d'illusions?
Combien de frustrations et de larmes
payées pour satisfaire nos passions?

Pourquoi se laisse-t-on toujours aller
sur des routes sombres et mirifiques?
Pourquoi cherche-t-on à s'abandonner
à des pourritures et à des sadiques?

Comme c'est difficile de comprendre
pourquoi le coeur n'est jamais content
pourvu qu'il ne se laisse pas prendre
à ce jeu vicié qui ne menèra à rien!

Le Web c'est le vrai miroir du monde
avec peu d'anges et trop de démons
qui se régalent avec ce jeu immonde
de sexe, duperie et de malversations...


LUDwig / MacMartinson

5:57 am  
Blogger Maré Viva said...

Oi
Estou gostando da tua história.
Mete-me esse "capitulino" na ordem.
Está a precisar de uma boa lição.
Vou esperar pelo próxino capítulo.
Mas também tu não abuses muito do mundo virtual. Dizem-me que produz cegueira.
Certo ou errado nada de abusos.
Mouro do Barlavento

8:58 am  
Anonymous Anonymous said...

olas!! :)

Bom dia.... :)

Como diz a Soli, mais uma semana mais um capitulo (e nós a desejar k chegue o outro o mais rapidamente possivel).....

jinhos e continuaçao de boa escrita


P.S. : Eu tive durante ano e meio na tropa e nunca ouvi falar nisso de "Rouxinol" (ouvi falar e dei outros castigos, tipo posição "Elefante Pensante") mas esse nunca ouvi.. Como é esse castigo?

9:53 am  
Blogger Clotilde S. said...

Olá
Vim visitar-vos e achei o tema interessante.Vou ver se arranjo tempo para ler desde o início.
Beijinhos

11:35 am  
Blogger lena said...

hoje deixam-nos um alerta, onde tudo pode acontecer no mudo virtual, se bem que no real também se passam muitos casos mal resolvidos e acabam por ficar enrolados em teias da vida e no caráter de cada um

um capitulo onde se nota o sentimento misturado com o desejo da falsidade, em que as taras fazem parte de muitos

acredito que há muito disso por aí

gostei da maneira como continuam a descrever cada momento

beijinhos aos dois, um abraço cheio de trenura e continuo a adorar ler-vos


lena

2:33 pm  
Anonymous Anonymous said...

Olá, olá...

pois já vi que entramos em novo capítulo e novo tema, bastante actual, por sinal, violência doméstica e seus dominadores!

Gostei e agora lá vou ter que esperar nova semana...

Beijinhos

7:05 pm  
Blogger Pedro Melo said...

Que bom poder vir sempre a este cantinho ler um pouco mais de "historias" virtuais mas que se cruzam tão facilmente com a realidade de hoje.

Continuo a adorar os bocadinhos que ca passo a ler!

:)

8:40 pm  
Anonymous Anonymous said...

Isa: bonita referência aos Militares Portugueses !...
Um cantinho com histórias do dia-a-dia, sempre agradáveis.
Beijinhos.
Filipe

8:47 pm  
Anonymous Anonymous said...

bem... que mudança... Infelizmente não está longe da realidade! Gostei. Bjs de Luz

10:40 pm  
Anonymous Anonymous said...

Estou a adorar a história...a técnica de encadeamento de acções também está muito bem conseguida...
espero ansiosamente por mais um capítulo...

2:05 am  
Blogger Papoila said...

A volta que hoje a história está a dar com uma referência aos militares portugueses está muito bem conseguida. As frustações e a violência encapotadas, muito bem retratadas neste episódio.
Um beijo e continuem.

9:42 am  
Blogger XannaX said...

Cada vez está mais interessante e misterioso... o que lhe acrescenta emoção... será que este Vitor é o Eduardo??? Não posso esperar pelo próximo.
Beijos

12:28 pm  
Anonymous Anonymous said...

Olá...
Obrigado pela visita e pelas lindas palavras.
Desculpa a minha ausência, mas o tempo
está cada vez mais curto. Mas, eu trago
sempre os amigos no coração.
"A amizade duplica as alegrias e divide as tristezas.
Quem tem um amigo, mesmo que um só,
não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão,
poderá morrer de saudades, mas não estará só".
Bom fim de semana e Feliz dia da Mãe.
Beijos e sorrisos

12:52 pm  
Blogger Catarina said...

Um bom domingo para vocês e um bjnho grande!

3:02 pm  
Anonymous Anonymous said...

Realmente o mundo virtual tem tudo a ver com esta história,longe de ser apenas ficção.Encontra-se de tudo na net,temos de ter sempre cuidado e estar atentos para não cair nas piores ratoeiras.O problema é que algumas pessoas,principalmt os mais jovens,não se apercebem dos perigos e são sempre os alvos preferidos por serem mais vulneráveis.Bom domingo.Beijokas 1000

4:21 pm  
Anonymous Anonymous said...

infelizmente há mtos casos assim, não se dá valor ao que se tem à mão, apenas qdo se perde.... que tristeza.
bjoks

5:52 pm  
Anonymous Anonymous said...

Deixo um beijo e um abraço para toas as mães do mundo...

6:25 pm  
Blogger XannaX said...

Hummm... quem diria... aposto que o Rui e o Eduardo são o pulha do Victor!!! Tem que ter castigo...:-) fico à espera. Tou a adorar. Bjs

11:24 pm  
Anonymous Anonymous said...

Meu querido padrinho, o folar já não quero mas, dia 24 estou de aniversário e venho cá buscar a prendinha...bjkitas a ambos e uma semana repleta coisas lindas

12:33 am  
Blogger Kalinka said...

FINALMENTE...
Pois é, raramente venho aqui, vim hoje e deliciei-me a ler as vossas histórias cheias de imaginação, de muita vida, agitação...
Quis comentar no post de cima, mas não me foi permitido, onde fala sobre as falsidades das pessoas que se fazem passar por outras, enfim...é a virtualidade.
Este Mundo da Blogosfera.
Um Mundo todo ele Virtual.
Quero agora agradecer as inumeras vezes que vocês me visitam no meu kalinka, muito obrigado pelas vossas simpáticas palavras.
Voltem sempre.
Adoro a vossa presença, e também adoro ler-vos aqui. Beijos.

1:17 am  
Anonymous Anonymous said...

Bem,a hitoria esta cada vez mais emocionante... esse Victor não e flor k se cheire. Voces retratam-no cm um prototipo dos soldados. A maioria é assim: infiel, armado em dominador, tarado, falso e vingativo... muito bem descrito!!parabens!!cada vez me interesso mais pela vossa historia!!Deviam pensar em publica-la!!Beijinhos e optima semana!!

1:40 am  
Anonymous Anonymous said...

Pois é meus amigos, aqui está um bocado da Realidade na Virtual. O Victor, safado e malandro é caso típico :)... continuo a gostar muito de vos ler! Abraço pra Ele, beijo pra Ela.

4:08 am  
Blogger Vanda said...

...na mais real!

Uma boa semana, um beijo e um abraço, para duas estrelinhas do meu ceu!

Van

9:07 am  
Anonymous Anonymous said...

Bem... vcs surpreendem-me! Isto vai aumentando de interesse...
Bjs e boa semana.

9:34 am  
Blogger Carla said...

Muito bom este "conto", fiquei curiosa para saber o que vai acontecer a esta perssonagem...
Bjx e boa semana

11:01 am  
Blogger Nilson Barcelli said...

Continuo a deliciar-me com a vossa narrativa.
A história promete muito.
Boa semana.
Beijinhos para a Esa e um abraço para o Luís.

12:46 pm  
Blogger Dra. Laura Alho said...

Perdoem-me, meus amigos, mas não tive tempo de pôr a leitura em dia. VIm apenas deixar-vos um beijinho especial e desejar-vos uma boa semana *

1:53 pm  
Anonymous Anonymous said...

Gostei muito que o Luiz estivesse visitando o meu blogzinho em 06.04.2006, e também pelas palavras gentis.Apenas fiquei em duvidas,e pediria com toda a humildade que fizesse a gentileza de deixar mais claro para mim( que talvez tenha dificuldade de captar o que querias dizer), quando disseste: que o poder das palavras permite afirmar como verdadeira até uma trapaça.Peço desculpas pela minha duvida e envio-lhe um abraço.

3:02 pm  
Blogger Sofia said...

Mt bom, estou a gostar mt de vos ler.

Mas digam-me este victor é o outro victor?

bjs ao dois

3:10 pm  
Blogger maresia_mar said...

Olá aos dois,
gostei muito da história mas este D.Juan enervou-me e tirou-me do sério.. isto é uma obra de ficção mas o facto é que existem muitos iguais a esse não é verdade??? então aqui nos blogues devem existir aos milhares.. continuem a deliciar-nos com as vossas histórias.. bjhs

4:09 pm  
Anonymous Anonymous said...

Olá meus queridos amigos, ainda ñ tive tempo de ler mas virei mais tarde . Tive problemas como o meu Pc por isso tardei. Deixo um grande beijinho e uma boa semana e a promessa de k virei ler com atenção. Um beijo

6:39 pm  
Anonymous Anonymous said...

As armadilhas da realidade virtual. Apesar de, na verdade, só reflectir a realidade "real". :)
Beijos

9:32 pm  
Blogger Paulo Silva said...

Passei para desejar uma boa semana.

10:08 pm  
Anonymous Anonymous said...

Olá Isa e Luís! ;-)

Finalmente hoje consegui entrar e comentar. É que o meu pc tem andado a brincar às escondidas comigo. :(
Desta vez é o Panda que não me deixa entrar ma maioria dos blogs, dando sempre um erro de I.E.
Já tinha saudades de vos visitar e pôr em dia esta vossa história fascinante, que me está a prender cada vez mais!
Bem, mas esse Vitor merece mesmo que a Cristina o substitua, hem???
Vou aguardar pelo próximo capítulo, para matar a curiosidade!...
Até lá, deixo um beijo aos dois e votos de boa semaninha. *****
Sempre que puder e o meu pc o permitir, estarei presente!

Lu Costa

12:55 am  
Anonymous Anonymous said...

Gosto imenso de vos ler...é mesmo algo que me dá muito prazer. As histórias são flashes da realidade, mas as palavras são bastante sóbrias e deliciam...

10:43 am  
Anonymous Anonymous said...

Faz tempo q aqui não vinha :(
É bom ler as tuas sempre brilhantes histórias :)
Bjs

8:30 pm  
Anonymous Anonymous said...

ola desde mais agradeço a visita e em especial das palavras

dps aproveito para referir que gostei do ''virtual realidade''
nao sei explikar ao certo ou talvez se resuma ao simples facto k a virtualidade sempre tem algo de real ou msm de verdadeiro! esperemos nos! eu sou eu que quero acreditar nisso? enfim nao sei, e tmb nao vou entrar por ai!

agora, nao deixa de ser engraçado o vosso conteudo!

Axo ki teem um bom espaço! =)

*****

9:02 pm  
Anonymous Anonymous said...

Caro Luiz.Eu agradeço por teres ajudado a minha fraca compreensão a entender o que quizestes dizer.Mas o meu texto é simplesmente a narração de algo que aconteceu...Pois eu também não admito a hipótese que Deus possa ajudar uma pessoa, ou equipe, a ganhar ou vencer, em detrimento de outra. E após a narração do evento eu fiz um comentario dizendo que acho importante que pessoas ou equipes, tenham talentos, dedicação, esforços e fé, para que possam concretizar os seus sonhos, principalmente neste aspecto esportivo. Mas não disse que tipo de fé, e em quem.A fé que eu quiz dizer é aquele sentimento de quase certeza que algo acontecerá.Mas pode ser fé em si próprio, ou em algum elemento, não esclusivamente em Deus, no sentido religioso.Percebo pelos teus escritos, e pelos meus, que tens muito mais sabedoria que eu, mas espero que tenha explicado razoavelemte bem.Um abraço.

10:06 pm  
Anonymous Anonymous said...

Ih...Não gostei deste Victor,detesto homem assim!Coitada da Cristina...Eu no lugar dela nem tinha me casado.(risos)Espero a continuação da história!

3:07 am  
Blogger Unknown said...

Pois a uns agrada a outros nem por isso.Não existe um modelo próprio.
Beijinhos, bom post

2:27 pm  
Anonymous Anonymous said...

Gostei deste canto, original e inspirador.. continua.. :)
obrigado pelo comentario..
beijinho..

8:38 pm  
Blogger Å®t Øf £övë said...

Uma história bem verdadeira, e que há por aí bem mais gente assim do que se possa pensar. "Vitores" é o que não falta por esse mundo virtual.
Beijinhos e abraços.

11:14 pm  
Anonymous Anonymous said...

Vim agradecer tua visita e fiquei por aqui, saboreando algumas histórias (quero voltar com tempo para conhecer todo esse teu espaço), e me encantando com a facilidade que tens de concatenar idéias e colocar no papel enredos tão primorosos. Por ora deixo um beijo pra ti, e o desejo de uma noite repleta de lindos sonhos trazendo em seu bojo a possibilidade de realização. Até a próxima!

9:59 pm  
Anonymous Anonymous said...

Prontinho me atrasei um pouquinho porém vim assim que pude atualizar-me...aguardo um novo capítulo...
beijos em vcs

11:00 pm  
Blogger Isa e Luis said...

Como muita gente não sabe o que é o castigo «rouxinol» diremos que isto é uma obra de ficção e o que não existe na realidade é porque foi inventado aqui. Não é obrigatório ser real.
Podem imaginar um soldado na posição de «apresentar arma» com os braços esticados em frente e a assobiar? Quem fez a tropa percebe a situação.
Agradecimentos a todos.
Luis

8:33 am  
Blogger stela said...

vim agraecer e finalmente retribuir a visita.
não tive tempo de ler tudo, mas do que li gostei muito!
bjs

8:40 am  
Anonymous Anonymous said...

Ola, cada dia o conto está mais rico, em tudo, devias de pensar em publicar um livro, quanto ao Victor, espero que venha a ter o castigo, beijinhos

11:26 am  
Blogger Maré Viva said...

Vinha à espera de ler um novo capítulo... e ainda não foi hoje.
Muito provavelmente andas noutros "combates" mas eu sei esperar.
Um Bom fim de semana
Mouro do Barlavento

12:47 pm  
Anonymous Anonymous said...

Gostei da parte dos soldados porque nestas situações tentam esquecer as coisas más como a guerra estes relatos de ficção são a mais pura realidade, continua que vais muito bem.

3:05 pm  
Anonymous Anonymous said...

Um olá para a Isa e para o Luís.
Novamente atrasei-me na leitura e estou a tentar pô-la em dia. Não poderia deixar passar este texto em branco. Uma sonora gargalhada pela alcunha do Victor. Uma parte muito bem introduzida no texto.
Quanto ao caracter desta personagem, é uma conjugação duma série de anomalias de todos os tipos. Normalmente dispersam-se por várias pessoas, o Victor reúne-as todas. É como um super-herói do avesso. Veremos que surpresas terá.
Adoro ler-vos. Fico agarrada às histórias que vocês muito bem narram.
Um bjinho e uma flor
Vou continuar a leitura. Até já.

12:45 am  
Anonymous Anonymous said...

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