Virtual Realidade Parte 56
De manhã, ao acordar, Luísa esticou preguiçosamente os braços. Dormira maravilhosamente bem, e o suave aroma dos pinheiros misturado com o odor a maresia, entrando pela janela aberta do quarto, parecia-lhe o mais elaborado dos perfumes. Um sol radioso e profundo entrava-lhe em casa e penetrava-lhe a alma, e desejou ardentemente que as horas passassem para estar frente-a-frente com o homem que ocupava os seus pensamentos havia largos meses.
Saltou da cama em direcção ao chuveiro e arranjou-se com bom gosto, apesar da simplicidade, pois sabia que Eduardo não gostava de mulheres muito sofisticadas.
Depois de tomar o pequeno-almoço, entregou-se a fazer um prato especial, com muito carinho e todo o cuidado, para Eduardo, desejando que tudo saísse muito delicioso. Era cabrito assado no forno com batatinhas e brócolos, e para sobremesa o bolo de chocolate que a Rita tanto adorava.
Enquanto retocava a maquilhagem a campainha da porta tocou. Eram 12 horas em ponto.
Luísa sentiu todo peso daquele momento único, sublime, e o seu corpo agitou-se como num grande susto: “Vai correr tudo bem. Tem confiança em ti!” ─ Disse para si mesma baixinho.
Abriu a porta e deparou com um homem, elegantemente vestido no seu fato azul-marinho, poucos centímetros mais alto do que ela: Eduardo estava na sua frente em carne e osso. Os segundos mágicos daquele primeiro contacto visual entre os dois prolongaram-se por uma eternidade.
Naquele momento pleno de encanto, os olhos de ambos diziam o que as bocas se obstinavam em calar. Tinham preparado um pequeno discurso de apresentação, mas haviam-no esquecido completamente. Passados uns segundos Eduardo reagiu e o tempo, parado um instante no limiar da porta de Luísa, avançou de novo em direcção ao futuro:
─ Olá! Sou o Eduardo. És a Luísa, claro…
─ Olá, sim, desculpa! Entra, por favor! ─ Balbuciou meio atrapalhada ainda sem ter regressado completamente do transe por que passara.
─ Obrigado!
Eduardo atravessou o limiar da porta e cumprimentou-a, beijando-a na face, enquanto olhava incrédulo aquela mulher, cuja beleza interior tão bem conhecia.
Só então Luísa reparou que ele trazia um ramo de flores numa das mãos e na outra o que parecia ser uma garrafa embrulhada em papel.
─ Toma! São para ti. ─ Disse Eduardo, entregando-lhe o ramo de rosas vermelhas.
─ Oh, Eduardo, são lindas! Obrigada! És um amor e eu adoro rosas.
Luísa muito emocionada, reprimindo o desejo de o abraçar por receio de perturbar a serenidade daquele homem paciente e amigo, herói dos seus sonhos mais íntimos, e temer a sua reacção, correu a pô-las em água, numa jarra de cristal, em cima da mesa na sala de jantar.
Quando ela regressou, Eduardo acrescentou apresentando-lhe o embrulho:
─ E aqui o vinho para o nosso almoço. Espero que gostes.
─ Vou adorar. Anda, vem pô-lo em cima da mesa.
Eduardo tinha dificuldade em acreditar que tivesse chegado a esse momento de a conhecer pessoalmente. Luísa com a sua terna perseverança tinha-o levado a dar aquele passo e ali estavam ambos suspensos num silêncio mais eloquente do que palavras poderiam ser, extraindo daquele momento toda a poesia que ele continha.
O coração de Luísa quase lhe saltava do peito, e apetecia-lhe abraçá-lo com força, mas, tímida como uma adolescente no seu primeiro encontro amoroso, esperava ansiosa que ele tomasse a iniciativa.
E, lembrando-se de repente do almoço e também, não em menor grau, para disfarçar a perturbação que ainda sentia:
─ Tira o casaco, senta-te e fica à vontade. Tenho de ir à cozinha.
Eduardo sentou-se no sofá da sala comum e foi reparando que tudo naquela casa lhe falava de Luísa, tinha o toque dela. “ Como se pode conhecer tão bem uma pessoa através do IRC!” Gostava daquela decoração sóbria e prática de mobiliário moderno e leve que não se intrometia demasiado no espaço da sala. As cores eram claras e suaves e no chão, por baixo da mesa de jantar, sobressaía uma larga e vistosa carpete de Beiriz, em contraste com a discrição geral, mas bem integrada na decoração.
Levantou-se para ver de perto uma fotografia, em cima do aparador, de duas mulheres, a Luísa e uma outra bastante mais nova que devia ser a filha. A mesa já estava posta para o almoço. Luísa tinha uma mesa requintada, com uma toalha de linho, que ela mesma tinha bordado em tempos. O serviço de jantar, de fina porcelana da Vista Alegre, guardado no aparador, só era usado em ocasiões especiais. Luísa entrou na sala e olhando para Eduardo e para o belo efeito que as rosas faziam naquela mesa disse:
─ Como adivinhaste que este ramo de rosas era o que faltava aqui? Olha só como fica bem!
─ Contigo por perto todo o resto fica eclipsado!
─ Obrigada! São os teus olhos bons que me vêem assim! ─ Respondeu Luísa mais confiante e segura de si. Afinal conhecia Eduardo havia bastante tempo, tinham partilhado tantas coisas, conhecimentos, compreensão, amizade, ternura até.
─ Não, não são os meus olhos! Tu és mais bonita ainda do que as fotos me fizeram crer.
─ Assim fazes-me vaidosa. ─ Luísa sorria, sentindo uma enorme onda de felicidade percorrer-lhe o corpo e aproximando-se mais de Eduardo.
─ Mas é verdade! ─ E mudando de tom para não resvalar naquela direcção que o desejo pedia, perguntou indicando a foto no aparador:
─ És tu e a tua filha?
─ Sim, sou eu e a Rita. Foi tirada há um ano.
─ É tão linda como a mãe! Prazer em conhecer! Já tiveste notícias dela?
─ Sim, já lhe liguei hoje. Para começar está confiante.
─ Ainda bem. O almoço já está pronto? ─ Perguntou Eduardo a sorrir.
─ Está quase. Já queres comer? Desculpa o atraso.
─ Não, não é isso. É que se estivesse ficaríamos aqui um pouco sentados a conversar, mas assim não te posso distrair. ─ Respondeu tendo esquecido já o tom cerimonioso e adquirindo a confiança com que costumava falar com Luísa no IRC.
─ Vamos para a cozinha, se não te importas, e tomamos conta do almoço enquanto falamos. Tomas um aperitivo?
─ Acho muito bem! Um martini apenas, se tiveres, mas não te preocupes comigo.
─ Ok! Mas primeiro mostro-te a casa num instante, enquanto o cabrito não precisa de ser visto.
─ Tu mandas!
O gelo dos primeiros momentos tinha acabado de se estilhaçar e Luísa pegou na mão de Eduardo e, fazendo-o levantar-se do sofá, guiou-o numa visita turística pela várias divisões da casa até acabarem na cozinha onde o almoço já expelia um aroma digno de deuses.
Eduardo viu que toda a casa respirava o mesmo bom gosto decorativo. Na salinha do computador detiveram-se um pouco mais e Luísa disse:
─ Adoro especialmente esta sala!
─ Alguma razão especial?
─ Muito especial: tu!
─ Não entendi… ─ Exclamou Eduardo um pouco perplexo.
─ Foi aqui, naquele computador que um dia te encontrei, o melhor amigo que algum dia tive. ─ E, dizendo isto, Luísa apertou mais a mão dele que trazia na sua e virando-se de frente para Eduardo deu-lhe um rápido beijo nos lábios.
Eduardo enlaçou-a pela cintura, atraiu-a a si e, olhando bem no fundo daqueles olhos doces e apaixonados, beijou-a ternamente.
Na cozinha havia uma pequena mesa rectangular de tampo de vidro e estrutura metálica cromada, e duas cadeiras do mesmo estilo, bem integradas no ambiente daquele espaço, onde mãe e filha habitualmente faziam as suas refeições quando estavam sozinhas em casa.
Sentaram-se. Luísa serviu um martini para cada um, com gelo e casca de limão.
─ Pelo aroma já vejo que és uma óptima cozinheira.
─ Não digas nada antes de provares. ─ Aconselhou Luísa a rir.
─ Tenho a certeza de que vai ser bom!
─ Eu também a tenho, mas por outro motivo: a tua presença à minha mesa! ─ E depois de uma pausa silenciosa em que Luísa foi verificar o assado: ─ Não dizes nada? Vai-me contando o que te levou a decidires encontrar-te comigo, finalmente…
─ Era isso mesmo que eu estava a pensar… ─ Respondeu Eduardo, mas sem se decidir a começar.
─ Mais cinco minutos e o almoço fica pronto.
─ Sim, mas temos tempo.
─ Então?! ─ Encorajou Luísa, já completamente à vontade com ele. ─ Somos ambos adultos e livres, não devemos nada a ninguém. Acho que chegou a altura de falares sem reservas; de mim já sabes quase tudo.
─ Também já sabes praticamente tudo de mim.
─ Ah,ah! Falta-me saber a coisa mais importante!
─ E que é….
─ Saber porque te decidiste a conhecer-me pessoalmente. Quero saber toda a verdade!
─ Ah, isso! ─ Respondeu Eduardo a sorrir, simulando que ignorava o que era.
─ Olha que não te dou almoço enquanto não me contares! ─ Brincou Luísa.
Eduardo riu:
─ Está bem! Não faças isso que eu conto tudo!
Continua...
44 Comments:
que poderei dizer?
o encontro há muito esperado esta a correr na perfeição.Era bom que fosse sempre assim
Beijos amiga
Isa e Luis gostei da maneira como descrevem este encontro, beijinho.
Eu quero saber tbm!!! Pena que terei de esperar... [rsrs].
Bjs e lindo fds!!
Cheguei no dia H, ou foi na hora? foi no segundo...que feliz estória de encontro! Há qq coisa que me faz gostar de vocês!!! um beijo da Lua
Bem... eu vou imprimindo cada capítulo e depois leio tudo... por isso tantas vezes venho aqui e não comento.
Hoje resolvi deixar um beijinho e bom fim de semana para vós :)
A "Marota" está a imprimir para mim. Depois lemos as "duas"...
Um abraço carinhoso e bom fim de semana ;)
O encontro tem a Magia necessária... e tudo está perfeito... Fico à espera...
Beijo
O capitulo mais desejado e emocionante deste romance, o encontro físico entre as duas personagens principais, depois....as restantes explicações. É emocionante. Bjs e abraços para vocês, bom fim de semana.
E que belas rosas, acompanham o encontro :):).
Desejo-vos um b f de semana e deixo um grd grd beijinho****
Meus queridos padrinhos, por motivo de saúde tenho andado ausente mas como as saudades já apertavam, fugi um bocadinho ás ordens do médico e vim deixar um beijinho e desejar um excelente fds
tenho acomapnahdo esta história, como um livro, que vou lentamente desfolhando e sorvendo...
O virtual que faz parte da realidade de cada um de nós... o virtual que faz parte da minha realidade, pois atrás de uma tela há um rosto, há uma vida, há uma história para contar, há sentimentos, há palavras com as quais nos identificamos, seja por um motivo ou por outro...
não é por acaso que passo por aqui...
beijos
Ahhh, finalmente o encontro... e como todos os primeiros encontros, depois de ultrapassado o nervoso miudinho veio a descontração e o àvontade. Aliás, bem demonstrado pelo beijo labial de Luísa e as mãos dadas pela visita da casa. Até aqui tudo corre maravilhosamente bem. Com a conversa e o almoço que cheira tão bem... cabrito assado com aquele molho de perder a cabeça, batatinhas e bróculus, e bolo de chocolate (ai que eu não resisto a isto, meu médico disse-me para ter cuidado com fortes ansiedades e tou com boca cheiinha de água. Vocês um dia matam-me!rs)... o resto da tarde promete, ó se promete!!! :)... beijinho e abraço
Hummmm...fiquei com "água na boca" querendo ler o desenrolar deste romance, acabei por achar melhor imprimir e ir lendo, pois é uma delicia a maneira como está a ser contado...
Vim agradecer a visita no meu Flores Selvagens e fiquei 'presa', pelo 'beicinho'. Muuuiiito bom!
Apareça mais vezes.
Beijokas portuguesas em terras de Vera Cruz.
Anna
Passei para vos deixar um beijinho e desejar um bom domingo.
Encontraram-se, finalmente...
A trama está muito interessante. Vocês têm todos os trunfos para continuar e acabar em beleza, aconteça o que acontecer aos personagens.
Beijinhos para a Isa.
Abraço para o Luís.
Enfim o tão esperado encontro...por ambos e por nós que acompanhamos cada detalhe...surpreendente!!
e no aguardo do proximo capitulo...deixo um grande beijo
Nada como cozinhar a dois! Os momentos mágicos que se vivem e as cumplicidades partilhadas
Queridos Isa e Luis.
Estou aqui para agradecer por vocês sempre se lembrarem de mim, a gentileza por me visitar e deixar recadinhos que tocam meu coração.
Desculpe minha ausência, estava com visitas em casa, faltou tempo para fazer visitas. Mas não me esqueci de pessoas especiais como vocês.
Que Deus nos conceda uma semana abençoada e cheia de alegrias.
Beijo no coração.
Regina
Olá... Estou curiosa p ver o que vai saír dali... ;)
Beijokas e boa semana*
Ola Isa e Luis, vim deixar desejos de uma boa semana e beijocas*
Ola Isa e Luis, como sempre conseguem conquistar a nossa atenção e nós (falo por mim) ficamos presos a esta historia.
Cá ficamos com a vontade de saber o que irá acontecer no resto do encontro...E a Rita o que andará ela a fazer??Está muito giro parabens, e continuem.
Bjs
Estou a gostar imenso, aguardo o desenvolver... ;)
Beijokas
ai como é lindo... que bom seria a vida assim...
jinhos
Olá Isa e Luis, depois de uma longa ausência voltei no dia do ansiado encontro. Parabéns, a história continua muito boa.
Beijinhos para ambos e boa semana.
Bom! Finalmente o encontro tão desejado - aconteceu:))
Vamos ver se tudo corre bem.
Beijinhos
BoaSemana
Ola, lindo ramo de rosas, são maravilhosas, finalmente o encontro tão desejado, espero que para a semana, o capitúlo seja a continuação do relato do encontro de Luísa e Eduardo... se nao morro de curiosidade para saber o que aconteceu depois do maravilhoso almoço... cabrito! adoro! que saudades... beijinhos
Isto promete, promete, promete :)...esta com algum receio de não ter apanhado tudo...da última vez que li enfim...n sei se devo dizer mas olha Isa&Luís cá vai...tive de imprimir e levei de férias comigo dentro do livro que andava a ler (e ando), "os mistérios do priorado do sião"...bem afinal as coisas começam a sorrir ainda mais para a Luísa, espero que o Eduardo se mantenha um gentleman...Obrigada Isa pela tua presença constante., desculpa a ausência, problemas com viroses no pc e problemas com a cabeça (a minha já não é a do pc;)). Beijos n´oteudoceolhar ***
Olá, promete a história, fica o meu abraço...
Ah que bom!O tão esperado encontro aconteceu!Quero ler a continuação deste encontro...Bjos!
Olá amigos,
mais um belo capítulo...
Eu continuo ausente por motivos profissionais, apesar de não visitar os amigos como desejo, vocês estão no meu pensamento. Bjhs
Até que enfim... o encontro!!
Já não era sem tempo...
Sempre muito bem imaginado cada capítulo desta história.
Um beijo da Medusa e um outro soprado da cleo
Olá Isa
finalmente o grande momento,um encontro romântico com o beijo tão desejado.
Vamos ver se este amor vai florescer...agora que já não é só virtual.
Aguardo com muito interesse o desenrolar desta deliciante historia.
Gostei imenso Amiga.
Um abraço ao sabor do mar...
Regina
Olá Isa&Luis
Há muito que não vinha aqui mas não esqueço que aqui neste "cantinho" há boa escrita e é de tal forma boa que para escrever o comentário tive de restabelecer-me do filme que vislumbrei com este capítulo do vosso livro. O encontro foi divinal.
O resto não quero perder seja ele qual for. Porque pode tomar pelo menos dois rumos. Vamos ver qual será o escolhido.
Comecei a ler o que estava em atraso mas este capítulo fez-me perder o fôlego. É como se se passasse comigo e digo-vos que é emocionante demais.
Obrigada por passares na "Taberna dos Inconformados" e gostei imenso do comentário que deixaste.
Beijinhos e continuem... para ver se choro de emoção :)
Isa&Luís
Ambos adultos e livres...
Esta "história de amor" está a ficar menos virtual.
Gostei de todos os pormenores.
Ao lê-los, por momentos, tive a sensação que estava naquele local e àquela hora.
O Eduardo continua a agradar-me, ramo de flores na mão, vinho para festejar, observador e com bom gosto, para além de paciente e bom amigo...
Está a parecer-me que à Luísa lhe saiu a "sorte grande"...E ao Eduardo faltava "uma Luísa" como esta...
Por favor, esta história não pode acabar mal, este par merece ser feliz!
Nada de, nos próximos capítulos, existirem momentos de desilusão.É um pedido:):):):).
~*Um beijo*~
Ola amigos, vim deixar-vos uma beijoca... esta muita chuva :( ta triste a noite... **** (amanha sera melhor)
Fico como sempre a espera da continuação;)beijokas 1000
Fico como sempre a espera da continuação;)beijokas 1000
Vim deixar-vos um beijo e dizer que continuo a acompanhar esta história que está cada vez melhor.
Tudo de bom para ambos!
Lu Costa
Ola:
Finalmente o tão desejado capitilo do encontro da Luisa com o Eduardo!!
Muito romantico! Ora se eu que até nem sou nada romantica achei emocionante, imagino os corações mais moles que o meu:):)
Aguardo pelo desfecho, acho que ainda vai correr muita tinta antes que fiquem juntos... espero que fiquem juntos!!
Bjtos
O Eduardo sentia medo de se sentir pequenino... medo de nunca a conseguir esquecer...medo de nunca esquecer a sua voz... medo que o seu coração gritasse para sempre o nome dela... medo de querer sentir para sempre o seu toque... medo... de sentir medo... O que o fazia sentir perdido. Só se poderá encontrar a partir de agora, porque ela tem uma parte dele. As ilusões consomem a força, o sorriso, os dias, as horas, os minutos, a vida. Ele quer que a vida dele seja real. Não quer que seja feita de ilusões que o magoam, e que só lhe fazem mal. Quer apagar as ilusões, elas não podem ter mais lugar na vida dele, mas para isso teve que transformar as suas ilusões em realidade. Chega... Finalmente ela tornou-se real...
Beijinhos e abraços.
Conta, conta, conta... :)
hoje o dia para Luísa e Eduardo, foi pintado docemente de azul e de esperança…
consegui imaginar o encontro, pela forma mágica que deram a este capítulo
o querer é muito importante, é força, é vontade, é determinação…
gostava que soubessem que apesar da “ausência” ou seja da falta de comunicação, os vossos sonhos, o vosso querer, a nossa amizade, permanece em mim
fiquem com um beijo meu Isa e Luís e continuarei a vir ler-vos
abraço-vos ternamente onde se sente a saudade
lena
☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆
"Quando a voz de um amigo se cala, nosso
coração continua a ouvir o seu coração,
porque na amizade, todos os desejos, ideais,
esperanças, nascem e são partilhados sem
palavras, numa alegria silenciosa.
Quando nos separamos de um amigo, não
devemos nos desesperar, pois o que nós
amamos nele pode tornar-se mais claro na
sua ausência, porque a amizade é o
amadurecimento e que melhor de nós
seja para o nosso amigo."
☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆
Desejo-vos um excelente fim de semana!
♥Beijos e um sorriso♥
Finalmente o encontro tão desejado. E que bem vocês descrevem nos pormenores a cumplicidade deste casal.
Li tudo o que escreveram como se de um só sopro se tratasse: a praxe da Rita na faculdade, a confissão dela à mãe sobre o IRC, a despedida, a chegada a Lisboa, a sabedoria do Eduardo em lidar com uma situação tão delicada como a da Inês, até este encontro cúmplice e feliz. Todos os textos cheios de emoção e sensibilidade numa bela escrita. Por tudo isto vos felicito, meus amigos e vos deixo um bjinho grande e um doce sorriso.
Um bom fim-de-semana para vocês
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